agosto 09, 2013

da natureza das coisas

Há um código genético que me desenha como uma peça certa, sem desvios, ou mutações e me define em linhas e curvas previstas, sem interrupções, apesar de ser inconsequente.
Um código que dita desde os primeiros passos, o sentido do caminho, regido pelo curiosidade do que não se viveu ainda.
Há um código genético que me define como uma assinatura fixa que vinca o papel.
É um código que é meu e que não assimila muito as regras alheias.
Um código genético que me define as decisões e as vivências e que não consegue importar-se com a moral dos outros.
No meu código genético está a vontade que me rege a vida e que não abandono em prol de ninguém.
Imperfeita, mas fiel ao que busco, o meu código genético não me admite que seja de outra forma. 

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