dezembro 26, 2013
dilemas de natal...
Como é que se divide a emoção entre a família de sangue e aquela que passa a ser nossa porque o coração escolheu alguém de lá?
Porque é que temos de optar entre o amor óbvio dos que são nossos e dos que entram na nossa vida por acréscimo?
Porque é que o amor soma parcelas que não queremos na nossa equação e nos tira outras que sempre foram nossas?
E chega o amor para construir uma família noutra que já existe e que não queremos obrigatoriamente adoptar?
O amor é a coisa mais egoísta e matemática que tenho porque quando se escolhe uma pessoa, vem sempre agregada a ela uma soma que não se separa da equação.
Goste-se, ou não, é matemático.
E o amor não gosta nada de matemáticas.
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