setembro 26, 2013



Houve várias alturas na minha vida em que tudo o que me diziam e todas as ações apontavam para um desfecho negro e doloroso.
Ouvi muitos conselhos dos mais variados pólos a dizer-me que desistisse, que merecia seguir um caminho melhor. Pessoas que gostam de mim incondicionalmente e que não me querem mal... Mas nunca fiz nada do que me disseram.
Senti muitas vezes na pele a sensação do falhanço e do sonho falhado a meio do caminho, sem nunca vislumbrar a meta. Mas nem isso me demoveu de fechar as portas da alma.
Acendi velas e pedi aos meus guias que me indicassem o caminho e nunca ouvi que esse caminho era o do fim.
Houve muitos dias em que tudo me foi negado, em que tudo me fizeram para eu desistir.
E nesses dias adormecia sempre a pedir que a minha voz interior me tocasse com um sino na cabeça e não no coração.
Em todos esses dias em que muitas vezes o único sentimento que existia era o da raiva e da rejeição, em todas essas manhãs, a única voz que ouvi foi de calma e de perseverança.
Todos os dias ao acordar tenho ouvido alguém que me diz baixinho "continua Joana, segue o teu caminho, porque ele não chegou ao fim".

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