fevereiro 11, 2013

no segundo em que o presente é tarde demais

No dia 4 de Outubro de 2011 escrevi aquilo que era o mais seguro a que me podia agarrar, escrevi quem era e o meu feeling daquilo que estava a viver.
Hoje volto a reiterar quem sou, não falhei em nada.
O meu coração já partiu, eu vou atrás dele.

Há um dia em que acordamos com decisões tomadas.


Sem avisos prévios e sem despedidas anunciadas.

O dia em que acordamos e encerramos o ciclo.

O dia em que decidimos que acabaram as cenas de bastidores, sempre atrás da história real e escondidos dos olhares públicos.

Há um segundo que nos atravessa e molda o pensamento e segue o destino.

O segundo em que seguimos um caminho e deixamos outro.

É no dia em que deixamos de permitir ser a sombra de alguém.

No dia em que já partimos, alguém se lembrará da saudade que a partida causa.

É. No segundo em que o presente se tornou tarde demais.

O dia da decisão é quando não o planeámos sequer.

fevereiro 05, 2013

zona de conforto

“O mal não é voltar atrás das decisões, é não ter tentado tomá-las.

Se não conseguirem… não tem mal, tentaram, mas se não tentarem ir sempre mais longe, nunca vão saber se conseguiriam.
Se não conseguirem, não faz mal, voltem atrás. A sério, sem vergonha.
Pode-se sempre voltar atrás.
Por isso tentem sair todos os dias da vossa zona de conforto, sem medo.
Mas se o medo falar mais alto, então fiquem aí na vossa zona de conforto e não tentem mais nada, só não se queixem depois.”

É essencialmente por isto que faço desporto, porque vai para lá do óbvio de um esforço físico, é essencialmente mental, essencialmente uma conversa para mim.
E é bom ouvir aquilo que a cabeça já nos devia dizer todos os dias.