março 25, 2016


À medida que os dias passam as minhas dúvidas são outras.
Será que tem a cara como a minha?
Será que os olhos serão grandes como os do pai?
Sei que é o reflexo de uma mistura nossa e isso parece quase um momento de pura alquimia.
Mas é também muito os estímulos que lhe dou.
Se fico triste, ou se choro, ou se salivo por comer um chocolate, ela segue-me em tudo como a minha sombra.
A Maria do Carmo é a alma que está dentro de mim.
De tanto a ter desejado às vezes sinto que a assusto, pelo medo de a perder.
Passo a mão na barriga e pergunto-lhe se ela tem ideia do quanto já a amo...
Será que sabe?